Conheça um pouco da nossa história

Me formei em Direito em 2016, trabalhei como advogada cível por dois anos e, posteriormente, trabalhei como Assessora de Modernização Institucional na Secretaria de Administração Penitenciária do Maranhão, por meio do programa de trainee em gestão pública pela Vetor Brasil, me tornando alumni da Rede Vetor Brasil.

Por meio do trabalho com políticas públicas, consegui reencontrar um caminho que já vinha traçando ao longo dos anos: antes mesmo de começar a faculdade, trabalhei como voluntária em projetos que buscavam gerar algum impacto social, principalmente na vida de crianças e adolescentes, e criei um vínculo inquebrável com essa matéria. Então, já como estudante de Direito, fui estagiária no Ministério Público, na 23ª promotoria de Infância e Juventude Infracional de Minas Gerais, e lá me conectei ainda mais com o assunto.

No programa de trainee descobri maneiras de participar do processo de mudança de forma mais ativa e em maior escala, descobri como trabalhar com políticas públicas e conheci um pouco a complexidade do tema. Trabalhei com o sistema penitenciário e tive que aprender a enfrentar os paradoxos que envolvem o mundo das unidades prisionais. Fiz parte de projetos incríveis e tive a oportunidade de acompanhar um pouco do processo infinito de melhoria das condições no sistema penitenciário.

Hoje, assumo como meu papel ser parte ativa em políticas de impacto social, e busco formas de ampliar meu conhecimento e meu alcance. É tempo de assumirmos nossos papéis com perseverança, com amor e com muita vontade! Vamos juntos e juntas construir um mundo de igualdade, justo, garantindo os direitos fundamentais que nos deveriam ser assegurados.

Clara Renault

Hoje vou contar um pouco da minha trajetória até aqui. Desde pequena sempre defendi as injustiças que vi pelo caminho. Entrava no meio da briga de uma criança grande contra uma pequena e dava bronca no maior. Não tinha como escapar do fato de que nasci advogada.

Durante o curso de direito, tive a oportunidade de trabalhar com uma mulher forte e inspiradora, Dra. Mônica Libânio, que me mostrou que podemos, como mulheres, transformar o direito.

Ainda na graduação, conheci e me apaixonei pelo direto das famílias e pelo direito sucessório, áreas nas quais tive a oportunidade de trabalhar por 5 anos de intenso aprendizado com o Dr. Rodrigo da Cunha Pereira, com quem aprendi que sempre podemos “inventar moda” no direito. Já formada, me tornei especialista em direito de família e sucessões pela Escola Paulista de Direito.
Na pós-graduação conheci mulheres incríveis que estudavam e trabalhavam com direito lgbtqia+ e pude me aprofundar no tema participando do diversos congressos e grupos de estudo.

Após 4 anos de formada, decidi me aventurar abrindo meu próprio escritório. No meio dessa nova aventura, entendi a necessidade de uma atuação com um viés multidisciplinar e diversificado. Assim, no início de 2020 me tornei uma advogada colaborativa.

Também nessa trajetória, e como filha de médica paliativista que sou, acabei esbarrando nos estudos do testamento vital e hoje sou uma advogada capacitada pelo portal Testamento Vital. 

Munida desses valiosos ensinamentos e estudos, do meu amor pelo direito das famílias, pelo direito das sucessões e pelo direito lgbtqia+, somada à minha incessante vontade de defender o direito de todos a terem as suas famílias reconhecidas e amparadas pelo Estado, que me juntei a essas duas amigas incríveis nesse projeto.

Mariana Angioletti

Hoje venho contar um pouquinho da minha história para vocês.
Como toda boa história, o carinho vem de muito tempo.

Desde a adolescência tive interesse em estudar, aprender e ensinar sobre (des)igualdade de gênero. Foi aí que surgiu o tema do meu trabalho de conclusão de curso na Graduação em Direito, e posteriormente, do meu Mestrado, de que tanto me orgulho, e também da minha Especialização.
Primeiro, estudei sobre os impactos de divulgação de conteúdo íntimo sem consentimento, para depois me aprofundar em como a sociedade agrava, por meio da cultura de estupro, as vítimas de Pornografia de Vingança. Por fim, analisei os impactos da legislação protetiva à mulher no Direito Penal brasileiro.
Com pouco tempo de pesquisa já estava apaixonada, e convencida de que a única forma de fazer a minha parte seria transmitindo conhecimento.

Comecei a lecionar em 2019, tratando sobre assuntos que me são tão caros, em especial o Direito de Família e o Direito e Processo Penal, sempre fazendo uma abordagem pautada nos direitos e garantias fundamentais. Ao sentir que estava conseguindo contribuir para a formação de diversas pessoas, passei a criar conteúdos virtuais por meio do Instagram (@professoramarinaresende), como uma plataforma de difusão de conhecimento, e aproximação com os alunos e demais pessoas interessadas em conteúdo jurídico.

Trabalhando atualmente como advogada e professora, sendo uma defensora incansável do direito das mulheres e de outros grupos vulneráveis, quero usar a minha voz para falar por aqueles que muitas vezes são obrigados a se calar.
Nesse projeto lindo que inicio com duas grandes amigas, faremos o possível – e o impossível – para ampliar, difundir e propagar conhecimento na encantadora área de proteção aos direitos fundamentais

Marina Resende